Quem nunca sentiu aquele vazio, ou mesmo se perguntou: “O que estou fazendo aqui”? Olhando para aquele monte de quadradinhos pretos, com nomezinhos, e nada de interação com os alunos numa aula online?
Numa pesquisa informal que os consultores da SK Aprendizagem conduziram com professores e facilitadores, foram constatados os seguintes pontos em comum:
Nossa primeira reflexão a respeito desse tema vem da teoria da Andragogia e das técnicas que ela oferece para acolher as ansiedade dos facilitadores e professores e também Preparar o Participante (1º Elemento da Andragogia, M. Knowles). Se nós, professores estamos desconfortáveis, aflitos e ansiosos, vamos sem dúvida repassar esse sentimento, seja na aula online ou presencial para nosso público.
Quando Edouard Lindeman identificou os primeiros pressupostos da educação de adultos, ele percebeu que a “forte necessidade de se autodirigir” é uma característica que distinguia os alunos adultos, já em 1926. De maneira vibrante, Carl Rogers expressa que a Liberdade de Aprender é uma das mais importantes condições para a efetiva aprendizagem, a autoaprendizagem. Esses conceitos não são novos, mas são profundamente atuais. Permitir – mais do que permitir – criar ativamente condições para que o aluno busque a aprendizagem a partir de si próprio é o modo de ensinar pessoas adultas.
Assim, em nossa visão, a principal base para vencer a “solidão da aula online” da nossa parte, como professores e facilitadores está na reflexão sobre a necessidade do controle, e abrir mão desse controle. Se na aula presencial essa forma de aula, as vezes chamada tradicional, tinha resultados medianos, no ambiente virtual esses resultados se mostram mais pobres ainda.
De forma simplificada existem três áreas que podem ser repensadas para lidar com essas mudanças e gerar bom resultados na aprendizagem junto com os alunos:
REFERÊNCIAS:
KNOWLES, Malcolm. Aprendizagem de resultados: uma abordagem prática para aumentar a efetividade da educação corporativa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LINDEMAN, R. The meaning of adult learning. https://archive.org/details/meaningofadulted00lind Acesso em 8 de janeiro de 2016
ROGERS, Carl. Liberdade de aprender em nossa década. Porto alegre: Artes Médicas, 1985.